O que é cocaína e porque é que é tão perigosa? Uma explicação clara dos riscos e consequências

O que é cocaína e porque é que é tão perigosa? Uma explicação clara dos riscos e consequências

Niklas Bergmann, M.A.

biochemist and scientific author

Inhaltsverzeichnis: O que é cocaína e porque é que é tão perigosa? Uma explicação clara dos riscos e consequências

Cocaína – já ouviste falar, certo? Esta droga é extraída das folhas do arbusto de coca da América do Sul e está longe de ser inofensiva. Os Incas usavam as folhas da planta para suprimir a fome e o cansaço. Mas a cocaína moderna, tal como a conhecemos hoje, é muito mais perigosa. No final do século XIX, o princípio ativo foi isolado pela primeira vez e chegou a ser utilizado como anestésico na medicina – até que se descobriram os seus efeitos negativos.

Porque é que a cocaína é tão problemática? É simples: atua diretamente no sistema nervoso central e provoca um aumento de energia. Mas este impulso tem um preço. A droga causa dependência rapidamente e deixa danos físicos e psicológicos. Seja inalando, fumando ou injetando – o consumo de cocaína pode ser fatal. Neste artigo vais descobrir tudo o que precisas de saber: desde os efeitos e riscos até à razão pela qual a cocaína é tão perigosa.

Contexto histórico da cocaína

A cocaína tem uma longa história que remonta aos Incas na América do Sul. Os povos locais mastigavam folhas de coca para suprimir a fome e o cansaço – uma tradição que ainda existe em algumas regiões. Mas não te preocupes: ao mastigar as folhas libertam-se poucas substâncias psicoativas.

A história torna-se interessante a partir de 1859, quando o princípio ativo da cocaína foi isolado pela primeira vez. Na altura, pensava-se ter descoberto um remédio milagroso! Foi utilizada na medicina, por exemplo, como anestésico local em cirurgias oculares. Até o famoso fabricante de bebidas Coca-Cola adicionava extrato verdadeiro de cocaína ao seu refrigerante até 1903 – incrível, não é? Só mais tarde se reconheceu o perigo de dependência e a substância foi sendo proibida em todo o mundo.

Nos anos 1920, a cocaína tornou-se uma droga da moda entre as classes altas – sobretudo nos EUA e na Europa. A procura diminuiu nos anos 1930, quando surgiram outras drogas como as anfetaminas. Mas nas décadas de 1970 e 1980, a cocaína voltou em força e tornou-se símbolo de status no mundo das festas. Desde então, continua a ser uma das drogas mais perigosas e desejadas, especialmente entre os jovens adultos.

Como atua a cocaína no corpo?

A cocaína atua como um comboio de alta velocidade no sistema nervoso central. Assim que entra no organismo, provoca um verdadeiro excesso de dopamina no cérebro. Esta “hormona da felicidade” dá-te uma sensação intensa de euforia, energia e aumento de desempenho. Parece entusiasmante à primeira vista, não é? Mas é precisamente aqui que reside o perigo.

O efeito surge em diferentes velocidades, dependendo da forma de consumo: ao inalar, demora alguns minutos, enquanto fumar ou injetar faz com que o efeito se manifeste em segundos. O efeito é intenso, mas infelizmente de curta duração. Isto explica porque é que os consumidores querem repetir a dose – e é assim que surge a dependência.

Mas não fica só pelo breve “high”: o consumo de cocaína também acelera o teu batimento cardíaco, aumenta a pressão arterial e suprime a sensação de fome. A longo prazo, isto pode causar danos físicos e psicológicos graves. Ou seja, o breve efeito é pago com riscos significativos e consequências para a saúde.

Consequências físicas do consumo de cocaína

Os danos físicos causados pela cocaína não devem ser subestimados. O “kick” de curta duração traz consequências a longo prazo que afetam todo o corpo. Eis as consequências físicas mais comuns:

  • Danos cardiovasculares: A cocaína aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que coloca o coração sob grande pressão. A longo prazo, isto pode levar a arritmias, enfartes do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais. Especialmente perigoso: estes riscos existem mesmo em pessoas jovens e saudáveis.
  • Danos nos órgãos: O consumo prejudica não só o coração, mas também órgãos como o fígado e os rins. Estes órgãos têm de processar os produtos tóxicos resultantes da decomposição da cocaína, o que pode causar danos permanentes. Além disso, os pulmões também são afetados, sobretudo quando a cocaína é fumada.
  • Perda de peso e desnutrição: Como a cocaína suprime o apetite, os consumidores sofrem frequentemente de perda de peso acentuada e desnutrição. Isto enfraquece o sistema imunitário e torna o corpo mais vulnerável a infeções.
  • Danos na mucosa nasal: Quando a cocaína é inalada, ataca a delicada mucosa nasal. Isto pode causar inflamações, hemorragias nasais e até destruir o septo nasal.
  • Maior risco de infeção: Especialmente ao injetar cocaína, existe um risco elevado de transmissão de doenças infeciosas como hepatite ou VIH. Este perigo é ainda maior quando as seringas são partilhadas entre consumidores.

Os danos físicos não devem ser subestimados. O “breve efeito” pode resultar em problemas de saúde permanentes e afetar o corpo em todos os níveis.

Cocaína - droga perigosa com riscos elevados para a saúde e a vida

Consequências psicológicas do consumo de cocaína

A cocaína não afeta apenas o corpo, mas também deixa marcas profundas na mente. As consequências psicológicas podem ser devastadoras e vão desde alterações de humor até doenças mentais graves. Vê o que o consumo pode provocar a nível psicológico:

  • Dependência rápida: A cocaína bloqueia a recaptação de dopamina, provocando uma sensação intensa de euforia. No entanto, isto leva rapidamente à dependência, pois o corpo exige doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito.
  • Depressão e ansiedade: Após o “high” segue-se uma forte sensação de queda. O estado de espírito muda drasticamente e muitos consumidores experienciam depressões profundas, crises de ansiedade e irritabilidade. Esta montanha-russa emocional pode afetar gravemente o bem-estar mental a longo prazo.
  • Alucinações e psicoses: O consumo regular pode provocar alucinações e delírios. Alguns relatam “psicoses da cocaína”, durante as quais veem ou ouvem coisas que não existem. Estas psicoses podem tornar-se permanentes e ter um impacto significativo na vida.
  • Mudança de personalidade: O consumo de cocaína altera também a personalidade. Muitas pessoas tornam-se cada vez mais irritáveis, desconfiadas e antissociais. A empatia e a consideração pelos outros diminuem, o que frequentemente leva a conflitos no círculo social.
  • Perturbações do sono e exaustão: Como a cocaína reduz a necessidade de dormir, os consumidores sofrem frequentemente de insónias. Isto resulta numa exaustão constante e pode agravar ainda mais o estado psicológico.

As consequências psicológicas mostram claramente que o consumo de cocaína vai muito além do breve estado de euforia. A droga afeta os pensamentos, o humor e a personalidade – muitas vezes com consequências duradouras.

Dependência e risco de adição à cocaína

Um dos maiores perigos da cocaína é a rápida dependência, que se desenvolve tanto a nível físico como psicológico. A cocaína atua diretamente no sistema de recompensa do cérebro e provoca uma intensa descarga de dopamina. No entanto, é precisamente este efeito que faz com que o consumo leve tão rapidamente à adição. Mesmo após poucas utilizações pode surgir a necessidade de consumir mais – e isso tem consequências graves:

  • Aumento da necessidade de consumo: Para sentir o mesmo “efeito”, os consumidores precisam de doses cada vez maiores ao longo do tempo. Este fenómeno chama-se desenvolvimento de tolerância e faz com que o consumo de cocaína aumente rapidamente para níveis perigosos.
  • Desejo intenso por cocaína (Craving): Entre os “highs”, surge um forte desejo pela droga. Esta vontade de consumir novamente pode ser tão intensa que passa a dominar o dia a dia e a vida da pessoa.
  • Perda de controlo: Muitos consumidores perdem o controlo sobre o consumo pouco tempo depois de começarem. Hobbies, trabalho e relações sociais são deixados de lado, e toda a vida passa a girar apenas em torno da droga.

    Sintomas de abstinência: Quando o consumo é interrompido, surgem sintomas de abstinência intensos. Entre eles estão fadiga extrema, insónias, depressão e uma sensação profunda de vazio emocional. Estes sintomas tornam extremamente difícil deixar a droga.

    A dependência de cocaína não é apenas um “mau hábito”, mas sim uma doença de dependência grave que pode transformar e destruir completamente a vida de uma pessoa.

    Substâncias de corte perigosas e riscos da cocaína adulterada

    O que torna a cocaína ainda mais perigosa são as inúmeras substâncias de corte que os traficantes misturam para aumentar o lucro. Parece mau, não é? E o pior: nunca sabes realmente o que estás a consumir. Normalmente, a cocaína do mercado negro é adulterada com todo o tipo de substâncias – algumas delas absolutamente nocivas.

    Por exemplo, o Levamisol é uma substância de corte comum. Parece algo da veterinária? Exatamente, é usado para desparasitar animais! Mas para humanos, o efeito é bem diferente: o Levamisol pode causar náuseas, vómitos e até enfraquecer o sistema imunitário. Também pode afetar gravemente os vasos sanguíneos. Não é propriamente o que se espera de um “kick de festa”, pois não?

    Outras substâncias como lactose, amido ou celulose parecem inofensivas à primeira vista, mas também têm os seus riscos. Ao serem inaladas, irritam a mucosa nasal e podem causar danos significativos a longo prazo. E depois há o Fenacetina, um analgésico que já está proibido porque prejudica os rins. Mesmo assim, continua a ser usado para dar um “extra” ao lucro dos traficantes.

    O problema destas substâncias de corte é simples: não fazes ideia do que está no teu “pó branco”. Esta incerteza torna o consumo ainda mais arriscado. O perigo de intoxicações ou reações alérgicas aumenta muito. E se ainda misturares cocaína com outras drogas, estás mesmo a brincar com o fogo – o risco de uma overdose fatal é enorme.

    Cocaína e condução: Uma combinação mortal

    Cocaína e estradas

    er e condução – isso combina tão bem como fogo e gasolina. Muitos consumidores sentem-se despertos e cheios de energia após consumir cocaína e acreditam estar totalmente aptos. Um erro perigoso! Na verdade, a droga tem exatamente o efeito oposto.

    A cocaína afeta significativamente a concentração e a capacidade de reação. A tua atenção torna-se imprevisível e também perdes a noção da velocidade. Além disso, a droga dilata as pupilas, o que dificulta a visão com luz forte e pode facilmente encandear-te. O consumo também provoca maior irritabilidade e desinibição, levando a comportamentos de condução de risco. E a queda depois? Não demora a chegar: quando o efeito passa, sentes-te cansado e exausto – mais um motivo pelo qual consumir e conduzir é uma combinação fatal.

    O perigo aumenta ainda mais quando a cocaína é combinada com outras drogas, como o álcool. Os riscos multiplicam-se e o efeito torna-se totalmente imprevisível. Resumindo: quem conduz sob o efeito de cocaína coloca-se a si e aos outros em perigo extremo.


Niklas Bergmann, Fachautor

Freut euch auf die Insights von unserem Biochemiker Niklas Bergmann! Mit seinem tiefen Verständnis für alles, was mit Hanf zu tun hat, liefert er euch die neuesten und coolsten Infos direkt in euer Feed. Schnörkellos und klar verpackt er das komplexe Thema Cannabinoide und macht es für euch easy zugänglich. Mit Niklas an der Spitze unseres Wissens-Teams seid ihr immer top informiert.

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